quinta-feira, 1 de março de 2012

História do Projeto Inscrever os Direitos Humanos na Estação Luz do Metrô


A Comissão Municipal de Direitos Humanos (CMDH) teve contato com o trabalho desenvolvido pela artista Françoise Schein em Paris, na estação Concorde, e decidiu trazer este trabalho para a Cidade de São Paulo, combinando o ensino dos direitos humanos nas escolas municipais paulistanas como a criação de uma obra de arte. A partir daí, a Association Inscrire idealizou o projeto da Estação Luz do Metrô. Um acordo foi estabelecido entre a Companhia do Metropolitano de São Paulo - Metro, a Association Inscrire, a Associação Danyann: aprender e evoluir, e a CMDH para a criação e instalação de obra na estação Luz, contanto também com o apoio da Secretaria Municipal de Educação.

A partir daí, teve início o Projeto Inscrever os Direitos Humanos na Estação Luz do Metrô


Só no ano de 2011, o Projeto visitou 7 (sete) CEUs (Alvarenga, Butantã, Sapopemba, Vila Curuçá, Pq. São Carlos, Jaçanã e Parelheiros), trabalhando com cerca de 400 jovens. A equipe do Núcleo de Desenvolvimento de Projetos da CMDH, teve como foco a educação em direitos humanos, utilizando, para tanto, a metodologia desenvolvida pela artista Françoise Schein e seu Kit Pedagógico: Inscrever os Direitos Fundamentais na Sala de Aula. A equipe técnica realizou o treinamento dos professores municipais envolvidos no projeto e aplicou a metodologia com os alunos participantes para que eles se apropriassem da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

O lançamento de parte dos painéis, abrangendo os trabalhos dos alunos dos CEUs Alvarenga, Sapopemba e Pq. São Carlos ocorreu em 18 de novembro de 2011, com o comparecimento dos jovens artistas, autoridades e parceiros. 

Como em projetos anteriores em capitais como Lisboa, Paris, Rio de Janeiro, Rammallah, Haifa, Estocolmo, este também será de alto design e qualidade. Além disso, o Projeto inclui fatos geográficos e históricos sobre a Cidade de São Paulo e região, explorando o significado da Declaração Universal dos Direitos Humanos e consolidando uma cultura de Direitos Humanos integrada à Cidade de São Paulo. Os jovens participantes que terão como papel fundamental desenvolver uma parte dos painéis a partir da interpretação e representação artística dos artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Segundo a artista franco-belga idealizadora do projeto e diretora da Associação Inscrire, Françoise Schein:

 “Não se aprende melhor do que com as mãos”.


Na opinião de José Gregori, Secretário Especial de Direitos Humanos da Cidade de São Paulo e presidente da CMDH, “O respeito pelos direitos humanos deve nascer no sentimento da criança”.